O Gigante de Ferro

Faz bastante tempo que não paro para assistir a sessão da tarde, a famosa sessão que faz parte da infância de muita gente, inclusive da minha. Como todo mundo já percebeu, os tempos mudaram e o nosso querido passatempo da tarde foi invadido por animais falantes e esportistas, mas que uma vez ou outra passa algo bacana. Foi o que aconteceu nos últimos dias quando foi transmitido “O Gigante de ferro”.
Hogarth Hughes é um garoto que foi criado pela mãe viúva que embora seja solitário, tem energia de sobra e está sempre à procura de amigos (de qualquer espécie). Em uma de suas aventuras Hughes acaba conhecendo um robô alienígena que logo vira seu melhor amigo.

O Gigante de Ferro é o primeiro trabalho de Brad Bird, hoje conhecido por trabalhar na Pixar com Ratatouille e também pelo ultimo “missão impossível”(que para mim é um dos melhores da franquia). O roteiro do filme é bastante simples, mas surpreendentemente fantástico, capaz de fazer marmanjos caírem nas lágrimas, como já é de costume hoje com os filmes da Pixar. A animação traz lições de vida que nenhum macaco jogador de basquete pode ensinar.  Assisti ao filme ainda criança e pude ver agora com um olhar mais crítico o quão bom ele realmente é. Consegui assistir ao filme com a mesma sensação de quase 10 anos atrás quando vi pela primeira enquanto procurava alguma coisa bacana na TV.

Queria que tivessem mais filmes como esse no horário nobre, e que os pais deixassem de subestimar seus filhos e o que ele assisti na televisão. Se tivéssemos mais filmes como este do que cachorros falantes, talvez tivéssemos um Brasil um pouquinho mais educado.

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